quinta-feira, 13 de agosto de 2009

POEMAS - LEMBRETE DE MARIO QUINTANA

"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê, já passaram-se 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado. Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas. Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo; a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará jamais." Mário Quintana

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

DICIONÁRIO CÍVICO

Abaixo assinado: documento escrito no qual um ou vários signatários apresentam, a uma autoridade ou a opinião pública, um pronunciamento firmado sua posição diante de um problema comum ou formulando uma reivindicação.

Abdicação: é o ato solene pelo qual alguém voluntariamente abre mão de um direito ou de um privilégio.

ABI: Associação Brasileira de Imprensa.

Abnegação: capacidade de privar-se de um bem ou de negar-se uma satisfação, em benefício ou em proveito de outro.

Academia: é um lugar onde se mistura ensino, geralmente artístico; é uma associação de sábios, artistas ou literatos

ABL: Academia Brasileira de Letras; tem por finalidade a cultura da língua e da literatura nacional. Teve sua primeira sessão preparatória realizada a 15 de dezembro de 1896 quando Machado de Assis é aclamado presidente.

Aclamação: é a manisfestação ruidosa de um sentimento comum ou de uma decisão em grupo.

Acumulação: emprega-se o termo para designar a situação de uma pessoa que exerce simultaneamente vários cargos.

Acusação: é o ato de incriminar ou culpar alguém por um fato ocorrido.

Administração: é uma ciência. O principal conceito é que administração eficiente requer: planejar, executar, controlar, organizar, dirigir (chefes), coordenar e estabelecer comunicações.

Administração Pública: o conjunto de órgãos do Estado incumbidos de realizar, segundo as leis, os serviços públicos.

CONTINUA NA PRÓXIMA ATUALIZAÇÃO

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

25 DE AGOSTO DE 1961 - RENÚNCIA DO PRESIDENTE DO BRASIL JÂNIO QUADROS E O INÍCIO DA REDE DA LEGALIDADE FORMADA POR LEONEL DE MOURA BRIZOLA

No dia 25 de agosto de 1961, o presidente do Brasil Jânio Quadros renuncia. Em uma carta ele afirma:

"Fui vencido pela reação e, assim, deixo o governo (...) Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou me infamam, até com a desculpa da colaboração. Se permanecesse não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exércicio da minha autoridade. Creio, mesmo, que não manteria a própria paz pública".

Muitos foram aqueles que tentaram encontrar respostas para a renúncia de Jânio Quadros. Porém o que prevalece na historiografia, é a visão de que Quadros, desgastado politicamente, alvo de pressões do antigo aliado Carlos Lacerda (UDN), devido ao caráter polêmico de muitas de suas medidas, optou pela renúncia. O plano seria que houvesse uma comoção geral nos vários setores da população brasileira. Jânio Quadros, talvez imaginasse um novo queremismo. Confiava no temor dos militares e da direita em geral com a "ameaça" da posse de João goulart, o temor da esquerda com a possível instalação de uma junta militar, já que o vice-presidente estava em uma missão na China. Tais intenções ficariam mais claras com declaração feita por Jânio na Base Aérea de Cumbica onde se refugiara após a renúncia:

"Não farei nada para voltar, mas considero minha volta inevitável. Dentro de três meses, se tanto, estará na rua, espontâneamente, o clamor pela reimplantação de nosso governo. O Brasil, no momento, precisa de três coisas: autoridade, capacidade de trabalho e coragem e rapidez nas decisões. Atrás de mim não fica ninguém, que reúna esses três requisitos".

Não houve clamor popular. O Congresso Nacional, de maioria petebista e pessedista, aceita a renúncia. O presidente da Camâra, Ranieri Mazzili, assume a presidência, de forma interina. Asituação agora é pensar na investidura do vice-presidente João Goulart.

A posse de João Goulart: Brizola mobiliza o país

Quando da formação de seu ministério, Jânio Quadros deu posse a três ministros militares conservadores, eram eles: Marechal Odílio Denis (Guerra); Contra-Almirante Sílvio Heck (Marinha) e o Brigadeiro Gabriel Grun Moss. Os três eram contrários a volta de qualquer ideal getulista ao poder. Na opinião da ala militar a qual pertenciam, João Goulart simbolizava tudo aquilo que havia de "negativo" na vida política brasileira: demagogo,subversivo e implacável inimigo da ordem capitalista. Com Goulart, o Brasil, na opinião dos três, mergulharia nos caos e na luta civil. Porém, nem todos os setores sociais e políticos concordavam com tal pensamento.

Governadores de estados, parlamentares federais e estaduais, sindicatos de trabalhadores, entidades de empresários, estudantes e alguns setores militares se manifestavam em defesa da ordem constitucional. Porém, foi do sul que a campanha a favor da posse de Goulart ganhou força e se espalhou por todo o país. O governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, cunhado de Goulart, político de ideal reformista e que lutara até aquele momento por um país democrático, longe do imperialismo americano e defensor do nacionalismo, passa a comandar do Palácio Piratini uma feroz luta contra o golpe que estava se encaminhando na capital federal, que tinha o apoio massivo do governador da Guanabara Carlos Lacerda.

Leonel Brizola foi um dos políticos que mais compreendeu a necessidade de comunicação com as massas. Quando governador do Rio Grande do Sul ocupava semanalmente o microfone de uma rádio para explicar projetos de sua administração, rebater críticas e, assim estar mais perto do povo e quebrar resistências da oposição.

Brizola, no dia 25 de agosto de 1961, estava participando de uma solenidade relativa ao dia do soldado, no Parque Farroupilha. Ao seu lado o comandante do III Exército, o general Machado Lopes, que ao receber um recado do general Antonio Carlos Murici, resolve encurtar a cerimônia. As 10:00hs da manhã, na sede da Caixa Econômica Estadual, Brizola recebeu a notícia da renúncia de Jânio Quadros, a príncipio imaginou ser um boato. Cinco minutos depois Brizola recebe a confirmação da renúncia. Telefona para o general Machado Lopes que também confirma o fato. Ao general, Brizola afirmou que faria de tudo para manter a ordem pública e que as medidas seriam feitas dentro dos parâmetros constitucionais. Acionou a Brigada Militar que naquele momento entrou em prontidão. A essa altura Brizola imaginava que Jânio Quadros teria sido deposto por um golpe militar. Isso lhe foi desmentido pelo assessor de Jânio. Tratava-se agora de dar posse ao vice-presidente, João Goulart.

Ao fim da tarde do dia 25 de agosto de 1961, Porto Alegre fervilhava. Surgiram as primeiras manifestações nas ruas, algumas pessoas protestavam convictas de que houve um golpe militar, outras protestavam a favor da volta de Jânio Quadros, e a maioria delas em defesa da legalidade e exigindo a posse de João Goulart. Brizola e seus secretários e assessores passaram a noite em vigília

Dia 26 de agosto de 1961 o Brasil, sobre a presidência de Ranieri Mazzili, amanheceu em estado de sítio. O que aconteceu foi o estabelecimento de um governo de fato, uma junta de três militares, sob o comando do marechal Odílio Denis, que ditava ordens e assumia decisões.

Brizola começou seus contatos. Primeiro, o governador de São Paulo, Carlos Alberto de Carvalho Pinto. Este mostrou-se frio e desinteressado, nenhuma resistência ao golpe. O comandante do II Exército, em São Paulo, disse a Brizola que tudo faria para que a crise não se agravasse. O general Osvino Ferreira Alves, sem comando e sem tropa no Rio de Janeiro atendeu Brizola e disse estar ao lado deste. O comandante do IV Exército, o general Arthur da Costa e Silva, ao receber o telefonema do governador gaúcho, tratou logo de descartar qualquer posição associativa, e chega a insultar Brizola que o responde com grosserias e o chama de militar golpista. No Rio de Janeiro, o general Amaury Kruel, também sem comando e sem tropa acolheu o pedido de Brizola e logo depois desembarcou em Porto Alegre. O deputado Ruy Ramos, sob as ordens de Leonel Brizola entrou em contato com o Marechal Henrique Batista Dufles Teixeira Lott. O deputado trouxe um manifesto em que o Marechal defende a ordem constitucional e, portanto a posse de de João Goulart. O manifesto passou a ser veiculado em rede de rádio para todo o país. As emissoras que transmitiam o manifesto foram aos poucos fechadas, ficando no ar apenas a Rádio Guaíba, única que não fez a transmissão do documento. Os dias estavam passando e a cada dia mais a tensão aumentava. Brizola transformou a cidade de Porto Alegre em um verdadeiro campo de resistência. Ninhos de metralhadoras foram instaladas nas torres da Catedral. Com seu carisma e decisão mobilizou toda a população gaúcha. Na capital e nas cidades do interior surgiam comitês de resistência, todos os participantes eram voluntários. Porém, um fantasma rondava as mentes de todos; o posicionamento do poderoso III Exército e de seu comandante o general Machado Lopes. Sabia-se que a resistência seria um ato heróico caso as forças federais resolvessem investir contra o Rio Grande do Sul, que, naquela altura já se encontrava isolado de todo o resto do país. Brizola, precisava falar com Gourlart que, já voava de volta ao Brasil. No dia 28 de agosto de 1961, um radioamador gaúcho captou uma comunicação do general Orlando Geisel ao comandante do III Exército, dando conta de que o Marechal Denis, determinou que Brizola fosse silenciado, com o emprego da força e do bombardeio pela aviação, se necessário. A notícia caiu como uma "bomba" na cabeça de Brizola. Ele pediu então ao seu secretário de justiça que redigisse um ato, portaria, decreto, "qualquer coisa", para requisitar a única rádio no ar, a Rádio Guaíba. A Brigada Militar ocupou as dependências da emissora, protegeu as torres de transmissão. Os microfones foram levados para o porão do Palácio Piratini. Em pouco mais de uma hora as transmissões começavam. A certa altura dos acontecimentos Leonel Brizola recebeu o telefonema do general Machado Lopes. Este queria uma audiência com o governador. Brizola marcou a hora. Nas transmissões, após a conversa, ele reiteirou a população sua convicção de resistir de forma irrevogável na luta a favor da constituição. Esta foi a primeira transmissão. Estava montada a rede da legalidade, com a integração de uma quantidade crescente de pequenas emissoras, tudo a partir do porão do Palácio Piratini.
Na hora marcada por Brizola a reunião com o general Machado Lopes começou. Este acompanhado de um secto de oficiais superiores, disse ao governador que o Estado-Maior do III Exército não faria nada fora da Constituição do Brasil. Brizola apertou a mão de Lopes e entregou-lhe o comando da Brigada Militar. A decisão de Machado Lopes foi comunicada a nação através da rede da legalidade. Unidades militares de São Paulo também se recusaram a marchar contra o Rio Grande do Sul, pois alguns militares entenderam que as atitudes dos três ministros militares violentava a Constituição. Episódios como esse se sucederam por todo o país. As manifestações populares incentivadas pela rede da legalidade naquele momento minavam definitivamente o golpe militar. Brizola conseguira difundir a ideia de respeito a democracia, respeito a Constituição em todos os níveis da sociedade brasileira.
A essa altura, o vice-presidente João Goulart pouco sabia o que estava acontecendo no país pois sua viagem de retorno da China era longa. O Rio Grande do Sul encontrava-se isolado e só a rádio funcionava. Goulart recebia notícias por ligações telefônicas dos lideres do PSD, que de Brasília faziam acordos para que se realizasse uma solução de compromisso. Com a campanha por rádio de Brizola, o golpe militar tinha sido debelado. Mas, outro golpe se encaminhava. Os dois grandes partidos conservadores (UDN e PSD), mobilizavam suas frentes no sentido de se votar uma emenda constitucional, na qual o regime político brasileiro passasse a ser o parlamentarismo. Assim, Goulart tomaria posse agradando a população e também os militares que veriam os poderes de João Goulart restringidos ao mando do legislativo de maioria conservadora e liberal-democrata.
Ao chegar ao Uruguai, Goulart avisou a Brizola que o deputado Tancredo Neves iria encontrá-lo para selar o acordo e levar uma cópia do texto da emenda constitucional, que já havia sido votada e aprovada por 236 votos a favor e 55 contra. Brizola, ao saber da viagem de Tancredo Neves, resolveu tentar retê-lo em Porto Alegre, não com o intuito de prendê-lo, mas para que Goulart não aceitasse o acordo, já que para Brizola o vice-presidente poderia assumir a presidência na crista dos movimentos populares e no apoio já confesso da maioria dos militares. Para ele a emenda só beneficiária a maioria conservadora do Congresso. Era a forma destes de brecarem a vitória do movimento democrático, a vitória popular.
A crise que fora criada por Jânio Quadros chegava ao fim. João Belchior Marques Goulart (também conhecido como Jango), tomou posse no dia 07 de setembro de 1961. Brizola desfaz a rede da legalidade e começa a lutar contra o parlamentarismo no Brasil.
(Texto retirado da monografia defendida pelo PROFESSOR JORGE LUIZ DE OLIVEIRA na Universidade Veiga de Almeida, no curso de Licenciatura Plena em História - ano de 2004)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

MÚSICA DO MÊS DE AGOSTO

Índios
Legião Urbana
Composição: Renato Russo


Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha

Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano de chão
De linho nobre e pura seda

Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente

Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer

Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente

Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi Morto por vocês
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste

Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...

Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos Índios
Não ser atacada
Por ser inocente...

Renato Russo conseguiu resumir nessa música o pensamento de um índio brasileiro. Sua análise simples de como foi o encontro do conquistador português e os nativos do Brasil. As conclusões tiradas pelo índio são fantásticas. Uma bela música.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

FOTO DO MÊS DE AGOSTO - 55 ANOS DO SUICÍDIO DO PRESIDENTE GETULIO VARGAS
















Em 5 de agosto de 1954, o líder da oposição ao governo de Vargas, Carlos Lacerda foi vítima de um atentado, ocorrido na rua Toneleros, em copacabana, Rio de Janeiro. Lacerda escapou com vida, com um tiro no pé, mas o major Rubem Vaz, que o acompanhava, morreu.
As investigações posteriores ao crime, conduzidas pela aeronáutica, indicavam que o assassino cumpria ordens de Gregório Fortunato, chefe da guarda presidencial.
As notícias sobre o crime da rua Toneleros tiveram grande repercussão na imprensa antigetulista. A oposição multiplicava os ataques ao governo federal e tramava derrubar o presidente.
Nos dias 22 e 23 de agosto, manifestações de oficiais militares exigiram a renúncia de Getulio Vargas, que se recusava a deixar o cargo, embora não tivesse condições para reagir. Isolado politicamente, escreveu uma carta-testamento ao povo brasileiro e, em seguida, suicidou-se com um tiro no coração.
CARTA TESTAMENTO - 24 DE AGOSTO DE 1954
Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se novamente e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam-se, não me dão o direito de defesa.
Depois de decênios de espoliação dos grupos econômicos financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei um regime de liberdade social. Tive que renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalhador. A Lei de Lucros Extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário minímo se desencadearam os ódios.
Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora resistindo a uma agressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco.
Meu sacrifício vos manterá unidos e meu sangue será a vossa bandeira de luta.
Ao ódio respondo com o meu perdão. Aos que pensam que me derrotaram, respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e agora me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não será mais escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço de seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calunia não abateram o meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.

CURIOSIDADES

Agora se me perguntarem, saberei responder!!!!

Vocês que são pardos...

A expressão "Eles que são brancos que se entendam" tem uma explicação histórica. De acordo com a Câmara Cascudo, ela remonta ao Brasil colonial, quando um capitão do regimento, ao queixar-se de um soldado para seu superior português, ouviu como resposta a seguinte frase:"Vocês que são pardos que se entendam". Indignado, o capitão recorreu ao vice-rei D. Luís de Vasconcelos (1742-1807), que acatou a queixa e ordenou a prisão do oficial português. Mas este não se intimidou: foi pedir explicações e ouviu do vice-rei a frase que inspiraria o jargão popular: "Nós somos brancos, cá nos entendemos".

FRASES DO MÊS DE AGOSTO

"Depois do pão, a primeira necessidades do povo é a educação"

Georges jacques Danton (1759-1794), um dos lideres da Revolução Francesa


"Um momento. Aqui só entra com vestibular"

Pedro Calmom, historiador e na época reitor da UFRJ, a um
grupo de PMs que queria invadir a universidade, em 1966


"O povo na rua é minha verdadeira estátua. A outra estátua, de cimento
armado, não me interessa porque passarinho faz cocô na cabeça"

Ulisses Guimarães (1916-1992)

domingo, 2 de agosto de 2009

ALERTA DO PROFESSOR JORGE LUIZ

SINTOMAS DA GRIPE H1N1 (GRIPE SUÍNA)

-Dor de cabeça
-Congestão nasal
-Ardor e/ou dor de garganta
-Dor muscular e nas articulações
-Tosse
-Náuseas, vômito e diarreia

CUIDADOS

O infectologista Stefan Ujvari, do Hospital Oswaldo Cruz dá conselhos básicos de como se prevenir da gripe:

-Evitar passar as mãos no rosto, na boca, nos olhos e no nariz
-Lavar as mãos frequentemente, esfregando bem, durante pelo menos 40 segundos
-Nos banheiros públicos, o papel toalha deve ser usado para fechar a torneira e cobrir a maçaneta da porta. Estima-se que o vírus permaneça na maçaneta por um período de oito a dez horas.
-É importante também evitar lugares de aglomeração, como filas de restaurantes, por exemplo