quarta-feira, 16 de setembro de 2009
RESPOSTA A PERGUNTA DE FLAVIA PONTES OGGIANO - MARICÁ - RJ
Por que o Centenário da Independência não tem destaque nas publicações sobre a República e nos livros didáticos?
FRASES DO MÊS DE SETEMBRO
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
POEMAS - LEMBRETE DE MARIO QUINTANA
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
DICIONÁRIO CÍVICO
Abdicação: é o ato solene pelo qual alguém voluntariamente abre mão de um direito ou de um privilégio.
ABI: Associação Brasileira de Imprensa.
Abnegação: capacidade de privar-se de um bem ou de negar-se uma satisfação, em benefício ou em proveito de outro.
Academia: é um lugar onde se mistura ensino, geralmente artístico; é uma associação de sábios, artistas ou literatos
ABL: Academia Brasileira de Letras; tem por finalidade a cultura da língua e da literatura nacional. Teve sua primeira sessão preparatória realizada a 15 de dezembro de 1896 quando Machado de Assis é aclamado presidente.
Aclamação: é a manisfestação ruidosa de um sentimento comum ou de uma decisão em grupo.
Acumulação: emprega-se o termo para designar a situação de uma pessoa que exerce simultaneamente vários cargos.
Acusação: é o ato de incriminar ou culpar alguém por um fato ocorrido.
Administração: é uma ciência. O principal conceito é que administração eficiente requer: planejar, executar, controlar, organizar, dirigir (chefes), coordenar e estabelecer comunicações.
Administração Pública: o conjunto de órgãos do Estado incumbidos de realizar, segundo as leis, os serviços públicos.
CONTINUA NA PRÓXIMA ATUALIZAÇÃO
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
25 DE AGOSTO DE 1961 - RENÚNCIA DO PRESIDENTE DO BRASIL JÂNIO QUADROS E O INÍCIO DA REDE DA LEGALIDADE FORMADA POR LEONEL DE MOURA BRIZOLA
"Fui vencido pela reação e, assim, deixo o governo (...) Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou me infamam, até com a desculpa da colaboração. Se permanecesse não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exércicio da minha autoridade. Creio, mesmo, que não manteria a própria paz pública".
Muitos foram aqueles que tentaram encontrar respostas para a renúncia de Jânio Quadros. Porém o que prevalece na historiografia, é a visão de que Quadros, desgastado politicamente, alvo de pressões do antigo aliado Carlos Lacerda (UDN), devido ao caráter polêmico de muitas de suas medidas, optou pela renúncia. O plano seria que houvesse uma comoção geral nos vários setores da população brasileira. Jânio Quadros, talvez imaginasse um novo queremismo. Confiava no temor dos militares e da direita em geral com a "ameaça" da posse de João goulart, o temor da esquerda com a possível instalação de uma junta militar, já que o vice-presidente estava em uma missão na China. Tais intenções ficariam mais claras com declaração feita por Jânio na Base Aérea de Cumbica onde se refugiara após a renúncia:
"Não farei nada para voltar, mas considero minha volta inevitável. Dentro de três meses, se tanto, estará na rua, espontâneamente, o clamor pela reimplantação de nosso governo. O Brasil, no momento, precisa de três coisas: autoridade, capacidade de trabalho e coragem e rapidez nas decisões. Atrás de mim não fica ninguém, que reúna esses três requisitos".
Não houve clamor popular. O Congresso Nacional, de maioria petebista e pessedista, aceita a renúncia. O presidente da Camâra, Ranieri Mazzili, assume a presidência, de forma interina. Asituação agora é pensar na investidura do vice-presidente João Goulart.
A posse de João Goulart: Brizola mobiliza o país
Quando da formação de seu ministério, Jânio Quadros deu posse a três ministros militares conservadores, eram eles: Marechal Odílio Denis (Guerra); Contra-Almirante Sílvio Heck (Marinha) e o Brigadeiro Gabriel Grun Moss. Os três eram contrários a volta de qualquer ideal getulista ao poder. Na opinião da ala militar a qual pertenciam, João Goulart simbolizava tudo aquilo que havia de "negativo" na vida política brasileira: demagogo,subversivo e implacável inimigo da ordem capitalista. Com Goulart, o Brasil, na opinião dos três, mergulharia nos caos e na luta civil. Porém, nem todos os setores sociais e políticos concordavam com tal pensamento.
Governadores de estados, parlamentares federais e estaduais, sindicatos de trabalhadores, entidades de empresários, estudantes e alguns setores militares se manifestavam em defesa da ordem constitucional. Porém, foi do sul que a campanha a favor da posse de Goulart ganhou força e se espalhou por todo o país. O governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, cunhado de Goulart, político de ideal reformista e que lutara até aquele momento por um país democrático, longe do imperialismo americano e defensor do nacionalismo, passa a comandar do Palácio Piratini uma feroz luta contra o golpe que estava se encaminhando na capital federal, que tinha o apoio massivo do governador da Guanabara Carlos Lacerda.
Leonel Brizola foi um dos políticos que mais compreendeu a necessidade de comunicação com as massas. Quando governador do Rio Grande do Sul ocupava semanalmente o microfone de uma rádio para explicar projetos de sua administração, rebater críticas e, assim estar mais perto do povo e quebrar resistências da oposição.
Brizola, no dia 25 de agosto de 1961, estava participando de uma solenidade relativa ao dia do soldado, no Parque Farroupilha. Ao seu lado o comandante do III Exército, o general Machado Lopes, que ao receber um recado do general Antonio Carlos Murici, resolve encurtar a cerimônia. As 10:00hs da manhã, na sede da Caixa Econômica Estadual, Brizola recebeu a notícia da renúncia de Jânio Quadros, a príncipio imaginou ser um boato. Cinco minutos depois Brizola recebe a confirmação da renúncia. Telefona para o general Machado Lopes que também confirma o fato. Ao general, Brizola afirmou que faria de tudo para manter a ordem pública e que as medidas seriam feitas dentro dos parâmetros constitucionais. Acionou a Brigada Militar que naquele momento entrou em prontidão. A essa altura Brizola imaginava que Jânio Quadros teria sido deposto por um golpe militar. Isso lhe foi desmentido pelo assessor de Jânio. Tratava-se agora de dar posse ao vice-presidente, João Goulart.
Ao fim da tarde do dia 25 de agosto de 1961, Porto Alegre fervilhava. Surgiram as primeiras manifestações nas ruas, algumas pessoas protestavam convictas de que houve um golpe militar, outras protestavam a favor da volta de Jânio Quadros, e a maioria delas em defesa da legalidade e exigindo a posse de João Goulart. Brizola e seus secretários e assessores passaram a noite em vigília
Dia 26 de agosto de 1961 o Brasil, sobre a presidência de Ranieri Mazzili, amanheceu em estado de sítio. O que aconteceu foi o estabelecimento de um governo de fato, uma junta de três militares, sob o comando do marechal Odílio Denis, que ditava ordens e assumia decisões.
Brizola começou seus contatos. Primeiro, o governador de São Paulo, Carlos Alberto de Carvalho Pinto. Este mostrou-se frio e desinteressado, nenhuma resistência ao golpe. O comandante do II Exército, em São Paulo, disse a Brizola que tudo faria para que a crise não se agravasse. O general Osvino Ferreira Alves, sem comando e sem tropa no Rio de Janeiro atendeu Brizola e disse estar ao lado deste. O comandante do IV Exército, o general Arthur da Costa e Silva, ao receber o telefonema do governador gaúcho, tratou logo de descartar qualquer posição associativa, e chega a insultar Brizola que o responde com grosserias e o chama de militar golpista. No Rio de Janeiro, o general Amaury Kruel, também sem comando e sem tropa acolheu o pedido de Brizola e logo depois desembarcou em Porto Alegre. O deputado Ruy Ramos, sob as ordens de Leonel Brizola entrou em contato com o Marechal Henrique Batista Dufles Teixeira Lott. O deputado trouxe um manifesto em que o Marechal defende a ordem constitucional e, portanto a posse de de João Goulart. O manifesto passou a ser veiculado em rede de rádio para todo o país. As emissoras que transmitiam o manifesto foram aos poucos fechadas, ficando no ar apenas a Rádio Guaíba, única que não fez a transmissão do documento. Os dias estavam passando e a cada dia mais a tensão aumentava. Brizola transformou a cidade de Porto Alegre em um verdadeiro campo de resistência. Ninhos de metralhadoras foram instaladas nas torres da Catedral. Com seu carisma e decisão mobilizou toda a população gaúcha. Na capital e nas cidades do interior surgiam comitês de resistência, todos os participantes eram voluntários. Porém, um fantasma rondava as mentes de todos; o posicionamento do poderoso III Exército e de seu comandante o general Machado Lopes. Sabia-se que a resistência seria um ato heróico caso as forças federais resolvessem investir contra o Rio Grande do Sul, que, naquela altura já se encontrava isolado de todo o resto do país. Brizola, precisava falar com Gourlart que, já voava de volta ao Brasil. No dia 28 de agosto de 1961, um radioamador gaúcho captou uma comunicação do general Orlando Geisel ao comandante do III Exército, dando conta de que o Marechal Denis, determinou que Brizola fosse silenciado, com o emprego da força e do bombardeio pela aviação, se necessário. A notícia caiu como uma "bomba" na cabeça de Brizola. Ele pediu então ao seu secretário de justiça que redigisse um ato, portaria, decreto, "qualquer coisa", para requisitar a única rádio no ar, a Rádio Guaíba. A Brigada Militar ocupou as dependências da emissora, protegeu as torres de transmissão. Os microfones foram levados para o porão do Palácio Piratini. Em pouco mais de uma hora as transmissões começavam. A certa altura dos acontecimentos Leonel Brizola recebeu o telefonema do general Machado Lopes. Este queria uma audiência com o governador. Brizola marcou a hora. Nas transmissões, após a conversa, ele reiteirou a população sua convicção de resistir de forma irrevogável na luta a favor da constituição. Esta foi a primeira transmissão. Estava montada a rede da legalidade, com a integração de uma quantidade crescente de pequenas emissoras, tudo a partir do porão do Palácio Piratini.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
MÚSICA DO MÊS DE AGOSTO
Legião Urbana
Composição: Renato Russo
Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha
Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano de chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente
Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer
Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi Morto por vocês
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste
Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...
Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos Índios
Não ser atacada
Por ser inocente...
Renato Russo conseguiu resumir nessa música o pensamento de um índio brasileiro. Sua análise simples de como foi o encontro do conquistador português e os nativos do Brasil. As conclusões tiradas pelo índio são fantásticas. Uma bela música.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
FOTO DO MÊS DE AGOSTO - 55 ANOS DO SUICÍDIO DO PRESIDENTE GETULIO VARGAS
CURIOSIDADES
Vocês que são pardos...
FRASES DO MÊS DE AGOSTO
Georges jacques Danton (1759-1794), um dos lideres da Revolução Francesa
"Um momento. Aqui só entra com vestibular"
Pedro Calmom, historiador e na época reitor da UFRJ, a um
grupo de PMs que queria invadir a universidade, em 1966
"O povo na rua é minha verdadeira estátua. A outra estátua, de cimento
armado, não me interessa porque passarinho faz cocô na cabeça"
Ulisses Guimarães (1916-1992)
domingo, 2 de agosto de 2009
ALERTA DO PROFESSOR JORGE LUIZ
-Dor de cabeça
-Congestão nasal
-Ardor e/ou dor de garganta
-Dor muscular e nas articulações
-Tosse
-Náuseas, vômito e diarreia
CUIDADOS
O infectologista Stefan Ujvari, do Hospital Oswaldo Cruz dá conselhos básicos de como se prevenir da gripe:
-Evitar passar as mãos no rosto, na boca, nos olhos e no nariz
-Lavar as mãos frequentemente, esfregando bem, durante pelo menos 40 segundos
-Nos banheiros públicos, o papel toalha deve ser usado para fechar a torneira e cobrir a maçaneta da porta. Estima-se que o vírus permaneça na maçaneta por um período de oito a dez horas.
-É importante também evitar lugares de aglomeração, como filas de restaurantes, por exemplo
quarta-feira, 29 de julho de 2009
O LONGO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
A Independência do Brasil
Se a prosperidade e a modernização animavam a cidade do Rio de Janeiro, a relação de poder com as outras regiões do Brasil era a mesma da dominação da metrópole sobre a colônia. os problemas econômicos e sociais que haviam provocado as revoltas do fim do século XVIII ainda continuavam latentes e foram pioradas pelo aumento dos impostos.
Esses problemas aliados à difusão de princípios filosóficos do Iluminismo do século XVIII, deram margem a um ideário republicano. Em 6 de março de 1817 foi proclamada a República de Pernambuco, que logo conquistou simpatizantes em outras províncias do Norte, como Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceára. Foi estabelecido um governo provisório, com destaque para participação do Capitão Domingos Teotônio Jorge (milícias) e padre João Ribeiro Pessoa de Melo (clero). Uma nova bandeira azul e branca, repartida horizontalmente, com os signos republicanos, foi criada. Promulgou-se uma constituição na qual eram reconhecidos a interdependência dos três poderes, os direitos e garantias individuais, proclamada a liberdade de crença e opinião, garantindo-se o direito de prosperidade.
A reação da Coroa foi drástica e imediata. Uma força naval bloqueou o porto do Recife e forças terrestres, enviadas da Bahia, varreram o interior. A revolta foi sufocada a 19 de maio.
A República de Pernambuco durara 75 dias, seus simpatizantes foram recolhidos às prisões do Recife e Salvador, mais de uma dezena deles pagaram com a vida por seus sonhos liberais.
Em Portugal a situação também aumentava em tensão. Os comerciantes portugueses acreditavam estar sendo prejudicados pela permanência da família real no Brasil. Afinal, Napoleão havia sido definitivamente derrotado em 1815 e nada indicava que, até o ano de 1820, existissem planos para o retorno do rei a Portugal. Assim, diante dessa insatisfação misturada às ideias liberais ocorreu nesse ano a Revolução do Porto que convocou as Cortes (assembléia que até então só era convocada pelo rei), designando-a para a elaboração da Constituição, além do retorno de D. João VI a Portugal. Com medo de perder a coroa, D. João retorna a Portugal para jurar a Constituição, em 1821, deixando seu filho D. Pedro como o príncipe regente do Brasil.
Mas as Cortes continuaram a agir com o propósito de forçar o retorno do Brasil à condição de colônia. A reação no Brasil foi grande, uma vez que não havia interesses em perder a condição política e econômica desenvolvida desde a chegada da família real. Dessa forma, a elite brasileira apoiou D. Pedro e incentivou o rompimento com Portugal.
Diante do aumento das pressões das Cortes no retorno de D. Pedro a Portugal, este proclamou a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822.
PERSONAGENS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
LETRA DE MÚSICA MÊS DE JULHO
Mestre sala dos mares
(Aldir Blanc e João Bosco)
Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo marinheiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como almirante negro
(...)
Rubras cascatas
Jorravam das costas dos negros
Entre cantos e chibatas
Inundando o coração
Do pessoal do porão
Que a exemplo do marinheiro gritava,
Então:
Salve o almirante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
Essa letra foi escrita em homenagem ao marinheiro João Cândido. João foi o lider da Revolta da Chibata que durou da noite do dia 22 até 26 de novembro de 1910. Revolta essa provocada pelos maus tratos sofrido pelo corpo de marinheiros de guerra do Brasil.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
HISTÓRIA DA VIDA
Caderno REVISTA - jornal O GLOBO - ano 5 - n. 261 - 26/07/2009
A História da humanidade teve um começo. Esta gênese se encontra no mistério da vida. Este mistério já começa a ser desvendado pela ciência. Estas fotos retratam o começo da existencia humana. A História se faz humana!!!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
FOTO DO MÊS
Curiosidades
A parte do leão
FRASES DO MÊS DE JULHO
"É em vão que os políticos imaginam interessar-se mais
pelos princípios do que pelos homens: seus próprios atos
representam o desmentido flagrante da pretensão".
Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982)
Historiador, em 1936.
"O poder é uma Camaleão ao contrário. Todos tomam
a sua cor."
Millôr Fernandes, escritor, sobre um mal nacional
"O brasileiro não tem medo do fim do mundo.
Tem medo é do amanhã."
Jean Delumeau, historiador francês,
autor de O medo no Ocidente (1978)